Resenha - Química Perfeita
- Sté Salles
- 6 de dez. de 2015
- 2 min de leitura
Química Perfeira
Autor (a): Simone Elkeles
Editora: Underworld
Gênero: Literatura Estrangeira/ Drama/ Romance
Páginas: 307
Sinopse: Skoob
Química Perfeita é um romance bem clichê; afinal estamos falando da paixão entre uma garota tecnicamente perfeita com certo badboy latino e sexy, porém por incrível que pareça o enredo é capaz de surpreender e encantar qualquer um disposto a lê-lo. A sensação eletrizante de conhecer a aventura amorosa de Brittany Ellis e Alex (Alejandro) Fuentes ultrapassa desde barreiras sociais a financeiras.
“- Estou de roupa nova da cabeça aos pés. As ninãs não vão resistir a este garanhão latino”.
“{...} - Seu vagabundo- Ele grita- Estas são as únicas roupas novas que eu tenho!”.
O enredo consegue transformar a maior parte dos dramas melosos que geralmente são irritantes em pontos positivos conseguindo transmitir reflexões pessoais sobre os próprios protagonistas e o resto dos personagens. Isso acaba resultando que ao decorrer das páginas a história NÃO se torna enfadonha, e se ficar é em trechos insignificantes, isso demonstra o quanto toda a narrativa é bem estruturada.
“E sinto que ela precisa de alguém para ser seu campeão, seu herói, na vida. Certamente esse herói não é Colin... Nem eu, tampouco.”
A história tem seu ponto de vista alternado entre os personagens principais, e esta é uma dasincalculáveis maneiras de entender os dois rumos distintos da história. Na zona sul: encontramos um bairro perigoso e formado de pessoas pobres e lá nos deparamos com Alex, cheio de dificuldades, afinal ter que de alguma forma segurar a família nos ombros, e ser participante de uma gangue, não parece fácil.
“Quero que ele diga que sentiu minha falta. Que sou a garota dos seus sonhos.”
Já na Zona Norte: um bairro de gente abastada além de notória, e mesmo Brittany estando no lugar tão “perfeito” à sua vida não é tão sublime quanto todo mundo acha, e quando menos se espera uma garota da zona norte e um garoto da zona sul têm mais coisas em comum do que se pensa.
“— Pois vou lhe contar uma coisa, otária: sua vida não é real, é falsa... Assim como você.”
Simone Elkeles soube responder todas as perguntas que foram levantadas pelo enredo, como também conseguiu deixá-las compreensíveis e lógicas, a falta de uma descrição mais profunda sobre os outros personagens talvez tenha sido um erro, porém isso não afeta tanto o livro como em outras obras. Reconhecer as diferenças e assimilar que definitivamente todos possuem alguma imperfeição é uma moral de vida, e igualmente um preceito de Química Perfeita.
