Resenha - Os Bridgertons1: O Duque e Eu

Os Bridgertons1 - O Duque e Eu
Autor (a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Gênero: Literatura Estrangeira/ Drama/ Romance/
Páginas: 288
Sinopse: Skoob
Romances de época parecem ter uma virtude que outros gêneros literários não parecem possuir, e em especial o primeiro livro da saga “Os Bridgertons: O Duque e Eu” que é sem dúvidas, dramático na medida certa, além de bastante fascinante, e loucamente divertido em todas as suas 288 páginas. Os encontros de desencontros do que mais tarde seriam amorosos do Duque Avassalador – Simon Basset com a Lady Graciosa – Daphne Bridgerton.
“– Muito bem. Os seus deveres conjugais... quer dizer, a consumação... é como se fazem os bebês. {...} – Então a senhora fez isso oito vezes?”.
Enfim o enredo criado pela escritora Julia Quinn é tão carismático que consegue transformar grande parte das imperfeições e atitudes irritantes em qualidades e particularidades, sem somar com as situações aonde os acontecimentos óbvios dão lugar a momentos imprevisíveis que transformam a história em algo muito mais interessante e menos superficial obtendo assim mais realismo para aquele período refinado e rígido, mas com situações narradas com certo dinamismo.
“– Sua mãe? – Simon ficou perplexo. Certamente nenhum homem havia passado por isso em sua noite de núpcias. – Sua mãe lhe disse que sou impotente?”.
Os flertes ocasionais do casal ocorrem paralelamente a tantos fatos histéricos como conhecer gradativamente todos os Bridgertons que são personagens que resultam em emoção a todo instante, e é claro apreciar os mexericos da sociedade inglesa por meio de um jornal de fofocas que sempre inicia os capítulos com algum comentário que tem relação com o resto das situações ou que provoca alguma graça lembrando que a identidade da colunista é completamente sigilosa, ainda que saibamos que seu nome é ‘Lady Whistledown, o que rende um bom suspense.
“– Eu levo você – disse ele em um tom tranquilizador. – Vou colocá-la na cama e lhe dar um pouco de conhaque”.
O casal consegue conquistar a todos pelo simples fato de conhecermos os preceitos e conflitos pessoais a qual os apaixonados enfrentaram e vão enfrentar por isso ações que poderiam ser compreendidas como entediantes e tolas parecem ter uma importância maior ou um efeito diferente. Esse amor não é totalmente angelical desse modo não foi surpresa em ler como em alguns momentos a paixão se tornou mais libertina.
“– Ainda assim, não gosto de ver você farejando ao redor dela”.
“– Meu Deus, você faz com que eu pareça um cachorro”.
Desde as primeiras às últimas páginas o livro consegue render suspiros, afinal de contas a construção dos personagens foi tão boa que é um pouco doloroso o adeus, e o único contentamento é saber que vem mais romances com os integrantes da família Bridgertons que encantaram a todos, e o próximo livro se chama "O Visconde Que Me Amava".

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