top of page

Resenha - Os Bridgertons2: O Visconde Que Me Amava


Os Bridgertons2 - O Visconde Que Me Amava

Autor (a): Julia Quinn

Editora: Arqueiro

Gênero: Literatura Estrangeira/ Drama/ Romance/

Páginas: 304

Sinopse: Skoob

O livro é o segundo volume de uma coleção que se dispõe a narrar todas as aventuras e desventuras amorosas dos oitos filhos de Violet e Edmund Bridgerton. Toda essa peripécia começou com a história de Daphne estrelando “O Duque E Eu” e agora temos a chance de ler o romance de Anthony em “O Visconde Que Me Amava”, uma história que promete ser tão inesquecível e engraçada quanto à outra, mas com sua taxa de originalidade.


“Se não quisesse se apaixonar, então, diabos, não ia se apaixonar. Simples assim. Tinha que ser simples assim. Ou ele não seria um homem de verdade, não é?”.


O casal protagonista da história fica fácil de decifrar quando até mesmo as primeiras páginas da história, assim como a sinopse deixa mais que claro que o desejo de Anthony está mais pela irmã errada, Kate Sheffield, do que pela verdadeira donzela a qual ele deveria cortejar Lady Edwina, ou seja, muita confusão estar por vir.


E essas novas personagens que chegam ao enredo já seduzindo, afinal as Sheffields são personagens que não precisam aparecer em todos os momentos para demonstrar que fazem a diferença, da mesma maneira que outras pessoas que já conhecemos também aparecem nos maravilhando mais, e isso acontece até mesmo com Anthony, pois mesmo que primogênito Bridgerton tenha deixado sua presença marcante em “O Duque E Eu” como irmão protetor, nesse novo livro nós nos damos conta verdadeiramente de quem é ele, além de sua fama como um partido maravilhoso e um libertino encantador, quer dizer, os leitores conhecem a fundo seus sonhos e seus medos.


“Sentia-se bela. Sentia-se... perfeita. E, bem ali, naquele instante, não tinha como evitar adorar o homem que a fazia sentir-se assim”.


A qualidade do enredo consegue manter as expectativas ou até mesmo superá-las com o decorrer da história, com o envolvimento dos novos personagens, e o regresso de outros que nós leitores aprendemos a gostar. E é assim que os capítulos continuam sendo abertos por um comentário da colunista de fofoca da Lady Whistledown que continua com sua identidade secreta, porém permanece sabendo de tudo e sobre a vida de todos.


“Seria possível apaixonar-se pela mesma pessoa sempre, todos os dias?”.

O Visconde Que Me Amava parece ser daquele tipo que não dá espaço para não gostar, isto é, se achou o livro ruim é melhor ler de novo. E o mais próximo que entendi de uma imperfeição foi a parte de retratar os limites rígidos daquela sociedade na narrativa, na verdade isso se mostrou como uma particularidade da escritora em descrever um período dourado invés de representar um romance em meio a uma época tão intolerante.


“Mas o amor era o inimigo dos mortais. Era a única coisa capaz de tornar o restante de seus anos intoleráveis – provar da felicidade e saber que ela lhe seria arrancada”.

O enredo mesmo que seja em terceira pessoa permite que saibamos o que passa na cabeça dos personagens, e ainda consegue manter fatos inéditos tudo isso só confirma que Julia Quinn fez um ótimo trabalho. Por isso é quase impossível conter a ansiedade de ler "O Perfeito Cavalheiro" a nova história de um Bridgerton encontrando o seu amor.

 

Comments


Sou o tipo de leitora que se apaixona pela história, pelo personagem, pelo lugar, pelo momento, ou simplesmente o ato de lê-lo. É como se eu me apaixonasse por alguém.

Literatura Brasileira
Clássicos
Terror

Seus detalhes foram enviados com sucesso!

Comente em todo post que fizer diferença na sua vida.
 Não dói, gasta menos de três minutos e faz uma blogueira como eu  sentir um mega orgulho do que faz!

bottom of page