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Resenha - Seleção1: A Seleção


A Seleção

Autor (a): Kiera Cass

Editora: Seguinte

Gênero: Literatura Estrangeira/ Infanto-Juvenil/ Romance/ Drama/

Páginas: 368

Sinopse: Skoob

"A Seleção" chega sendo um romance 'principesco' e 'distópico' que fascinou e irritou durante os 25 capítulos que a história se desenvolveu. A Saga de Kiera Cass promete um enredo rápido, e personagens com características únicas e cativantes, se tornando assim um livro que lhe faz suspirar. É desse modo que o conto em que o príncipe procura á sua princesa em meio a um Reality Show com 35 garotas exibido para todo um país é ao mesmo tempo inovador e clichê.


"- Mãe, por favor! Quando muito eu fico na média.

- Não fica - disse May. - Eu pareço com você, e sou linda!".


O universo onde toda essa aventura se passa também serve como plano de fundo, já que existe toda uma história por trás dessa dimensão. É por meio de diálogos e descrições rápidas que entendemos que a narrativa se passa no futuro, num lugar chamado Illéa, país que antes era conhecido por Estados Unidos, essa transformação acabou acontecendo por causa de guerras mundiais, isso resultou numa nação monárquica dividida em castas, onde sua vida depende do rótulo que você carrega.


É importante lembrar que nesse 1° livro não vemos essa "história" tendo espaço, o enredo parece só dá lugar para o romance. Mesmo assim, conhecemos as arbitrariedade dessas camadas sociaisde perto, afinal, nossa protagonista é da casta 5, e como ela mesmo diz “éramos artistas. E os artistas e músicos clássicos estavam só três degraus acima da sujeira”.

“– É, mais ou menos. Bem, é uma longa história... Estou aqui. E não estou lutando. Meu plano é aproveitar a comida até você me chutar”.


O livro pode até prometer 35 garotas atrás de uma coroa, porém a nossa "garota", America Singer, não parece nem um pouco interessada em ser da realeza, pelo menos é isso que ela tenta afirmar. Essa voraz negativa tem nome e sobrenome, Aspen Leger, seu secreto namorado, e como se tudo isso não fosse receita o suficiente para um desastre, ele ainda é de uma casta inferior a dela.


Num mundo de dificuldades onde até 'fome' esses enamorados já sentiram, os problemas que eles provavelmente irão passar tendem a despertar um medo extraordinariamente alto sobre o futuro. Brigas acabam acontecendo e decisões precisam ser feitas, e assim America num mar de reviravoltas entra na Seleção, na qual tecnicamente seu único objetivo "deveria" ser conquistar o Príncipe Maxon Schreave, porém com um coração partido as coisas não acontecem do jeito mais convencional.

“– Mas você não é como elas, até porque não teve receio de me acertar uma joelhada bem ali, certo?”.


É surpreendente a forma como a sinopse não revela muito, ou seja, vários acontecimentos do livro são uma verdadeira surpresa que depois se tornam fatos bem previsíveis. O enredo é em 1° pessoa, e narrado exclusivamente por America, uma protagonista que tem suas imperfeições estressantes, contudo, tem seu carisma.


O livro tem seus erros que acabam tirando um pouco do brilho da trama, isso inclui: os vários fatos não desenvolvidos sobre Illéa, o desdobramento das crises de América, a evolução do resto das selecionadas, e as dúvidas que ficaram soltas. Como ainda tem outros livros, talvez essas falhas sejam eliminadas ou reparadas. É claro, que não existe apenas defeitos, enfim, é impossível não admirar essa capa linda.

“– A única pessoa que já abracei é minha mãe.

– Estou fazendo certo? – perguntou”.


A trama traz certas reflexões, além de começar a tecer certas críticas sobre o governo, preconceitos, e estereótipos que nos cercam. O final é eletrizante, e deixa claro que o próximo volume "A Elite" revelará grandes surpresas.

 

Comments


Sou o tipo de leitora que se apaixona pela história, pelo personagem, pelo lugar, pelo momento, ou simplesmente o ato de lê-lo. É como se eu me apaixonasse por alguém.

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