Resenha - Os Bridgertons4: Os Segredos de Colin Bridgerton

Os Bridgertons4 - Os Segredos de Colin Bridgerton
Autor (a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Gênero: Literatura Estrangeira/ Drama/ Romance/
Páginas: 336
Sinopse: Skoob
Mais um livro da coleção “Os Bridgertons” só pode ser sinônimo de mais drama, romance, lágrimas, e um do tipo “Felizes Para Sempre” tudo isso só poderia acontecer com o início da temporada aonde a mamães ambiciosas sonham em fisgar um marido para suas “adoráveis” filhas, e para o romance estar completo só precisamos de um Bridgerton no meio dessa peripécia, vimos isso acontecer em “O Duque E Eu”, lemos isso em “O Visconde Que Me Amava”, fugimos um pouco da regra em “O Perfeito Cavalheiro”, e nos sentimos magicamente atraídas por “Os Segredos de Colin Bridgerton”.
“{...} – Mas há algo muito prazeroso em pronunciar a palavra cola. Ela escorrega da língua de maneira muito agradável, não acha? Cola. Cooooolaaaa”.
Tivemos mais uma chance de ler como Júlia Quinn pode se superar de uma história para outro, e foi justamente o que aconteceu afinal a trama conseguiu ser uma das melhores (ou até mesmo A melhor), não apenas por ter como trunfo o mais carismático Bridgerton, mais também por desenvolver mistérios que deixaram o leitor preso entre as páginas com uma sede imensa por revelações.
“{...} – Levou o livro até a altura do rosto e respirou fundo. – Você não adora esse cheiro de livro“.
Toda a história se deu por personagens que nós conhecemos de momentos dos livros anteriores, e assim aventura amorosa aconteceu entre Colin e Penelope Featherington – a mesma dos vestidos horrorosos, e “a menos fútil das Featherington” como diria Lady Whistledown. O amor entre eles não foi rápido, e muito menos demorado foi o tempo certo em que o desejo se transformou em um carinho para a vida toda.
“– Não se pode mais ter um assunto particular nesta vida?
– Não nesta família”.
Mesmo que todos os personagens que aparecem são conhecidos todos eles parecem mostrar algo novo: Hyacinth é impetuosa, e seu conto promete uma boa dose de adrenalina, Eloise é sensível e enigmática, e até mesmo Lady Danbury é mais agradável do que parece, o casal também surpreende com suas manias, Penelope adoravelmente petulante e Colin com seus critérios implacáveis resulta em diálogos tão engraçados quanto dramáticos, e flertes tão inocentes dividindo espaço com promessas libertinas de paixão.
“– Será que a comida já está chegando?
– Está mesmo com fome ou só tentando mudar de assunto?
– Estou sempre com fome”.
Sabemos tudo que acontece no livro por uma narração de 3º pessoa, e conhecemos todos os mexericos da sociedade inglesa pelas colunas da Lady Whistledown que parece ter um destaque maior; e sua participação acaba funcionando como um adicional de suspense no enredo, afinal a identidade da jornalista de fofoca, nem sempre pode ser acompanhada pela palavra “secreta”. É deste modo que as 336 páginas se estende: instigando alternativas e mais alternativas sobre quem seria a colunista, e desenvolvendo o romance mais fascinante por enquanto, por fim Julia Quinn deve ser superada no próximo volume “Para Sir Phillip. Com Amor”.

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