Resenha - Os Bridgertons6: O Conde Enfeitiçado

Os Bridgertons6 - O Conde Enfeitiçado
Autor (a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Gênero: Literatura Estrangeira/ Drama/ Romance/
Páginas: 304
Sinopse: Skoob
O Conde Enfeitiçado é o 6° volume de uma saga de 8 livros , e restando apenas outras 2 obras, é fácil dizer que o coração do leitor ou fica apreensivo com a proximidade do desfecho final, ou fica extremamente animado com o novo exemplar. O enredo mais uma vez consegue ser inédito comparado aos outros volumes, por isso, mesmo que os livros participem de uma coleção bem extensa, as narrativas são independentes, e só estabelecem conexões para aqueles que conseguem perceber.
“Porque nunca tinha sido daquela maneira”
“Antes tinha sido o seu corpo. Aquilo era sua alma”.
O que não falta no livro são enigmas que só as 304 páginas podem contar e esclarecer, assim como as personalidades que aparecem na narrativa são admiráveis, afinal, Francesa foi uma das Brindgerton que menos participou dos livros anteriores, e o máximo que fez foi ser citada algumas vezes, por isso sua presença seria uma coisa a ser descoberta.
Já Michel Stirling (o mocinho da vez) desperta uma sensação cativante desde a sinopse, afinal saber por esse breve resumo que o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou por Francesca, a mesma mulher que estar destinada ao seu primo/melhor amigo, e mesmo quatro anos depois quando Francesca está livre, a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, o consome, isso mostra que a vida sempre lhe dá uma segunda chance.
“Então algo extraordinário aconteceu. A terra não se moveu e nenhum feixe de luz atravessou o cemitério. Não foi nada disso. Não foi nada palpável, não audível ou visível, apenas uma estranha sensação de mudança dentro dela, quase como se algo tivesse, por fim, se acomodado no lugar”.
A trama amadurece a cada página, e talvez uma das falhas, seja a pequena aparição dos Bridgertons, afinal, grande parte da história se passa na Escócia, além do fato que Francesca por ser tão diferente da família não consegue se sentir muito bem naquele alvoroço. A enrolação que o romance gera é um pouco tedioso, sem contar que é o livro que mais abusa de cenas sensuais, essa aventura amorosa antes de tudo também serve para que a própria Francesa descubra uma nova forma de amar.
“–Está flertando com a minha mãe?”.
Quem leu os livros anteriores percebe que "O Conde Enfeitiçado" acontece ao mesmo tempo em que se passa o 4° livro "Os Segredos de Colin Brindgerton" e o 5° "Para Sir Philip, Com amor" tudo isso conciliando todos os volumes, e despertando novos significados para certos momentos, além de que, certas dúvidas só podem ser iluminadas com a nota da autora, ou seja, leiam até as partes finais.
(*Se Lembrando Que O 1º livro - O Duque E EU
O 2º livro - O Visconde Que Me Amava
O 3º livro - O Perfeito Cavalheiro)
“Agora que eu enfim acontecera, agora que ele saboreara a perfeição, sua agonia era maior do que antes. Agora sabia exatamente o que não tinha, compreendia, com dolorosa clareza, o que jamais seria seu.”
Júlia Quinn teceu uma trama que não me instigou tanto quanto as outras, porém conseguiu me fazer adorar cada diálogo cômico, dramático, e amorosa que surgia, os capítulos passam a ser iniciados por cartas que conseguem já desenvolver o próximo acontecimento do enredo, e é assim que eu torço para que no 7º livro “Um Beijo Inesquecível”, eu volte a enlouquecer com a narrativa.

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