Resenha - Entre O Agora E O Nunca
- Sté Salles
- 6 de fev. de 2016
- 2 min de leitura
Entre O Agora E O Nunca
Autor (a): J.A. Redmerski
Editora: Suma de Letras
Gênero: Literatura Estrangeira/ Romance/ Drama/ Adulto
Páginas: 359
Sinopse: Skoob
"Entre O Agora E O Nunca" é o tipo de enredo que consegue transformar uma amizade ocasional em romance, ou atitudes absolutamente loucas em demonstrações de ternura ou liberdade sem parecer algo forçado ou sem lógica, sem contar que essa capa é fascinantemente misteriosa e convidativa. Essas 327 páginas se transformam ao longo dos capítulos em verdadeiros mandamentos de como seguir em frente, apesar de tudo que possa vir, ou que já foi.
“- Eu quero você, porra! A ideia de você ir embora e nunca mais te ver me-rasga-por-dentro! – minha garganta arde como se estivesse em chamas. – Não consigo respirar sem você, caralho!”
E, é assim que as desgraças de Camryn (ou Cam) Bennet e Andrew Parrish se cruzam praticamente na estrada, e são contadas pelo ponto de vista dos dois alternadamente. Essa maneira de enxergar as coisas por mais de um ângulo não é uma novidade, mas nesse caso a história parece ganhar outro tom, um mais pessoal. Bem como esses dois lados mostram pessoas que marcaram suas vidas, dando a oportunidade dos casos renderem mais relatos.
“Porra, gostei dessa garota”.
O lance é que essa viagem de ônibus se transforma em uma viagem de carro por alguns motivos (que só lendo para descobrir), e talvez seja nesse rumo que a história provoca mais graça, reflexão, atrevimento, sem contar com os diálogos repletos de uma paixão mais lasciva, e ideias mais insanas; é por essa é outras que fica claro que o romance não é indicado para crianças, enfim desde a primeira página isso ficar fácil de entender, sem falar dos pensamentos sujos de Andrew e Cam isso torna o livro com o público alvo os maiores de 18 anos.
“Eu não. Eu quero só uma coisa na vida. Não é dinheiro, nem fama, nem meu pau retocado com Photoshop num outdoor na Times Square, nem um diploma universitário que pode ou não me beneficiar no futuro. Não sei bem o que eu quero, mas sinto no fundo do meu estômago. Está ali, dormente. Quando encontrar, vou saber o que é.”
O leitor não se sente deslocado nessas excursões, afinal a narração faz descrições boas, sem exagerar. E os diálogos em determinados momentos são um balde de referências sobre o rock clássico norte-americano. Já os acontecimentos nessa aventura são turbulentos (de felicidade e tristeza) e como avalanche destrói fatos que para o leitor que já estava mais que claro, parece que a história segue a citação "Depois da Calmaria vem à tempestade".
“E as pessoas no Texas são supostamente meio fodonas ou algo do tipo. Talvez me pisoteiem com suas botas de caubói”.
A trama não chegou a ser tão perfeita quanto cheguei a acreditar, porém pode ser exatamente o que você precisa. Entenda que durante a leitura os momentos nem sempre são de pura adrenalina, e foi nesses momentos que a autora não souber desenvolver a história muito bem, ainda sim o livro consegue ser deslumbrante. E talvez, por isso a história de Andrew & Cam tenha um 2º volume (A Sinopse desse 2º volume pode conter spoilers).
