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Resenha - Amos e Masmorras1: Submissão


Amos e Masmorras1: Submissão

Autor (a): Lena Valenti

Editora: Universo dos Livros

Gênero: Literatura Estrangeira/ Romance/ Drama

Páginas: 416

Sinopse: Skoob

Quando não existe mais esperanças para encontrar algum romance que se rotule como BDSM realmente bom surge "Amos e Masmorras" para provar justamente o contrário. A essência do livro se divide em um romance e um drama investigativo, ou seja, o que não falta são beijos na boca (e muito mais que isso) em meio a uma missão secreta. A complexidade da história não se compara a maneira como a autora desenvolveu os personagens com seus respectivos modos de ver a vida e moldá-la à sua maneira, e é nessas partes que as cenas de dominação e submissão entram.


"Um amo apaixonado despe mais sua própria alma do que sua submissa".

A missão secreta se baseia em um jogo de dominação e submissão que tem como plano de fundo o tráfico de mulheres. A criação dessa competição foi criativa, contudo, o tédio começa quando páginas e mais páginas só tem as explicações das regras e normas do jogo para ocupar os diálogos. E não é apenas uma vez que esse erro acontece, contudo, isso quer dizer que, ao menos o leitor não pode alegar que não entendeu como funciona os esquemas da competição. Além de existir um pequeno glossário na parte de trás do livro explicando algumas das palavras que se referem ao mundo prático de dominação e submissão.


"Quando as masmorras se abrem...os dragões saem à caça. Que comecem os jogos".

A temática de “Amos e Masmorras” gira em torno de paixões inesquecíveis algo que fica claro desde as primeiras páginas. Afinal, a atração, ou melhor, dizendo tensão entre Lion Romano e Cleo Connelly é um sentimento antigo que tem origem desde a infância. De qualquer forma esse 1° volume não é uma explosão de aventuras, ainda que Lena Valenti já tenha deixado claro como tudo vai acontecer. Essa primeira visão da narrativa serve mais para conhecer os protagonistas, bem como, a preparação para a missão.


"Nada nos dá mais medo do que ficar indefeso diante de alguém por vontade própria. Mas também não há nada mais libertador".

A narrativa é em 3° pessoa, mesmo assim, dá a chance de Cleo e Lion demonstrarem suas considerações com um toque de 1° pessoa, enfim, os dois lados de uma mesma moeda. Essa forma de enxergar a história só reforça que as indecisões e confusões desse casal é algo que realmente se deve levar em conta para o andamento do enredo e não ser tratado como uma simples birra infantil.


"{...} Você vai sentir um tapa, e depois, no mesmo lugar, dois beijos ou duas lambidas; apanhar, e depois sentir um carinho reconfortante. E, a soma de tudo isso, a soma dos sentimentos com esse contraste de dor e de prazer é o que faz do BDSM algo tão incrível. Sexo selvagem e doçura infinita, suavidade e dureza, o inferno e o céu".


Não se deixe se enganar pelos momentos clichês que alguns capítulos lhe fazem suspirar, pois, o livro consegue sempre trazer algo inesperado quando menos se espera no meio do enredo, e essa adrenalina também marca presença nas últimas linhas do volume não deixando dúvidas que o 2° volume (Amos e Masmorras: O Torneio) precisa ser lido o mais rápido possível.

 

Sou o tipo de leitora que se apaixona pela história, pelo personagem, pelo lugar, pelo momento, ou simplesmente o ato de lê-lo. É como se eu me apaixonasse por alguém.

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