top of page

Resenha - Saga Crepúsculo: A Breve Segunda Vida de Bree Tanner3,5


Saga Crepúsculo - A Breve Segunda Vida de Bree Tanner3,5

Autor (a): Stephenie Meyer

Editora: Intrínseca

Gênero: Literatura Estrangeira/ Drama/ Fantasia

Páginas: 192

Sinopse: Skoob


Stephanie Meyer tentou dar um novo olhar para acontecimentos da Saga Crepúsculo em especial "Eclipse", 3° livro da série. O que se conta neste volume extra são os tipos de coisas que o leitor não teria a oportunidade de ler, e muito menos de imaginar se fosse pela narrativa comum, ou seja, aquela de 1° pessoa de Bella Swan. Ainda que tenha 192 páginas o livro possui um enredo rápido, personagens que despertam tanto curiosidade quanto repugnância, além de conter uma escrita boa que mesmo errando em certas ocasiões por contar coisas desnecessárias consegue em outros momentos acertar nas partes exatas.


“A sedução do sangue estava constantemente prestes a aflorar. Mesmo bem alimentada, eu podia sentir o ardor e a necessidade”.

"A Breve Segunda Vida de Bree Tanner" é o tipo de livro extra que da mesma maneira que se liga a saga também deixa espaço para aqueles que nunca pegaram um livro de Crepúsculo nas mãos, e ainda sim, conseguem entender a história sem se perder por causa dos detalhes. Como o próprio título já deixa mais que claro a protagonista é Bree Tanner e o enredo se propõe a contar exclusivamente quem foi ela no universo de Crepúsculo, e assim já fica óbvio que tudo é descrito em 1° pessoa por ela.


“– {...} E não há pedra sob a qual poderá se esconder ou velocidade na qual poderá fugir para se salvar. Se não tiver atacado quando voltarmos, você vai queimar”.

Sem interrupções é uma das características do ponto de vista dela, isso quer dizer que, não existe capítulos delimitando as páginas e mesmo que enrole, a autora tenta ao máximo ser curta e direta. Ainda que, o livro seja pequeno existiu um bom número de personagens que fizeram pauta na vida de Bree indo desde um romance que não ocupa muito espaço com Diego, até mesmo uma bela amizade com Fred.


“– Quando eu os levar até ela, vou segurá- los enquanto ela arranca suas pernas e depois, lentamente, muito lentamente, queima seus dedos, orelhas, lábios, língua e todos os outros apêndices supérfluos, um a um”.

Meyer começou a contar da vida de Bree quando ela já é uma vampira recém-criada, sendo que, as primeiras páginas já chamam atenção por descrever a forma como ela encara esse modo bizarro de se viver. Em comparação com Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer esse volume extra é o mais sombrio e triste, pois além de tentar trazer o comportamento mais incontrolável e violento dos vampiros sem aquele olhar de deslumbramento de Bella também conta como uma menina de 15 para 16 anos não tem escolha a não ser aceitar esse destino sobrenatural, mesmo assim, não tem como não achar graça no fato de que vampiros brilham no sol ao invés de queimar.


“Era o mesmo critério pelo qual ele nos escolhera. Refeição e deuses, ambos buscados da escória”.

Desde o início o destino de Bree estava traçado, porém, isso não impede que o leitor não imagine o que aconteceria se o desfecho fosse diferente. Essa é a parte mais interessante do livro se encantar por uma tragédia que já está determinada.


 

Sou o tipo de leitora que se apaixona pela história, pelo personagem, pelo lugar, pelo momento, ou simplesmente o ato de lê-lo. É como se eu me apaixonasse por alguém.

Literatura Brasileira
Clássicos
Terror

Seus detalhes foram enviados com sucesso!

Comente em todo post que fizer diferença na sua vida.
 Não dói, gasta menos de três minutos e faz uma blogueira como eu  sentir um mega orgulho do que faz!

bottom of page