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Resenha - O Clube Dos Canalhas3: Entre a Ruína e a Paixão


Entre a Ruína e a Paixão

Autor (a): Sarah MacLean

Editora: Gutenberg

Gênero: Literatura Estrangeira / Drama/ Romance

Páginas: 304

Sinopse: Skoob


Todo volume da série até agora conseguiu trazer um novo encanto para o enredo e não foi diferente com o 3º volume escrito por Sarah MacLean que narra a aventura amorosa de Temple, um dos sócios do famoso cassino anjo caído que já aparecia nos outros livros da coleção como um apaixonante personagem secundário. O livro com suas 304 páginas exibe vingança, redenção, amor e medo como a motivação dos personagens para as escolhas que podem mudar mais de uma vida para sempre.


“Ela era a mulher mais chocante, irritante e difícil que ele conhecia. Ela o fazia ter vontade de revirar toda a mobília de veludo daquele lugar completamente feminino e arrancar as roupas do próprio corpo de tanta irritação”

Entre a Ruína & a Paixão cumpriu a meta de ser um bom romance de época, ou seja, teve uma estrutura boa, protagonistas interessantes, diálogos que valeram a pena, entretanto não posso negar que demorei demais para me apegar a essa narrativa, e até o momento o motivo é mais pessoal do que um erro da trama.

Não é novidade quando redescobrimos um personagem que nos parece fácil de decifrar e foi isso que aconteceu com Temple, O Duque Assassino, ou William Harrow, o Marquês de Chapin e herdeiro do ducado de Lamont, assim como, Mara Lowe, ou seja, o casal parecer ter o dom de camuflar muitas das coisas que deveria gritar aos quatro ventos.


“– Não ouse deixar Didier cozinhar minha porca”

A sede por luxúria dos canalhas é de fácil reconhecimento tanto para aqueles leitores que resolveram ler os livros da série como uma saga começando por “Entre o amor & a vingança”, seguindo para “Entre a Culpa & o Desejo” e agora no 3º volume, quanto para aqueles que decidiram ler como romances de época independentes, porém, dessa vez as cenas foram bem mais ‘adultas’.


“{...} Mas ele compreendia o que era perder tudo. A vida inteira de uma pessoa mudando em um instante por causa de uma escolha que não deveria ter sido feita”

Sarah MacLean parece gostar de rechear seus contos com personagens femininas fortes,ainda que naquela época fosse complicado uma mulher tentar expor suas ideias e vontades, isto, no entanto não a impede de fazer mulheres orgulhosas de sua própria inteligência e poder. E talvez tenha essa sido a moral desse livro em especial.


“ – Além disso, ela acertou um soco na sua cara

– Não precisa mostrar tanta alegria, retrucou Bourne”

Os elogios tanto para a série quanto para a autora parecem ser sempre merecidos, pois a maneira que a história se desenvolve é a principal causa do apego dos inúmeros leitores, mas sendo o penúltimo enredo do “Clube Dos Canalhas” a saudade já começa a bater na porta, e ainda tendo uma surpresinha nas últimas páginas o que não falta é a rapidez para ler o 4º e último livro “Nunca Julgue Uma Dama Pela Aparência”.

 

Sou o tipo de leitora que se apaixona pela história, pelo personagem, pelo lugar, pelo momento, ou simplesmente o ato de lê-lo. É como se eu me apaixonasse por alguém.

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